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Na coletânea que apresentamos sob o título DITOS, de Francis Picabia, fizemos uma seleção dentre a grande quantidade de aforismos que o poeta, ao longo de sua vida, divulgou nas páginas das inúmeras revistas e publicações Dadaístas e Surrealistas, atualmente quase impossíveis de encontrar. Assim reunidos e publicados, a luz projetada por esses textos condensados em poucas linhas nos mostra o homem extraordinário que foi Picabia; detrator de todas as convenções morais, dotado de uma ironia perturbadora e de um senso de humor sempre elevado ao máximo. Pintor, poeta, polemista, foi com Marcel Duchamp uma das mentes mais explosivas da primeira metade do século XX. (Eric Losfeld)
Francis Picabia (1879-1953) foi um dos representantes mais radicais das vanguardas europeias do início do século XX. Sua primeira exposição individual, em 1905, ainda apresentava uma pintura neo-impressionista. Em 1912, participou do primeiro Salon de la Section d'Or, a mais importante exposição de obras cubistas antes da Primeira Guerra Mundial. No ano seguinte, participou do Armory Show, em Nova York, um evento crucial para o desenvolvimento da arte moderna nos EUA, onde Picabia teve impacto significativo tanto com sua presença quanto com suas obras e entrevistas. Mas foi seu encontro com Marcel Duchamp que mudou radicalmente seu pensamento sobre arte. Foi colaborador da revista 291, de Alfred Stieglitz. De 1915 a 1922, a “máquina” tornou-se o tema principal de sua obra. No verão de 1916, dispensado do serviço militar, partiu para Barcelona, onde fundou a revista 391, lançada também em Nova York, Zurique e em Paris (de 1917 a 1924 teve como colaboradores Apollinaire, Tristan Tzara, Man Ray e Hans Arp). A partir de agosto de 1918, manteve uma correspondência frequente com Tzara e tornou-se o representante dadaísta em Paris. Em seu Manifesto Dadá, de 1920, declarou: “Os dadaístas não são nada”. Nesse ano, fundou a revista Cannibale, uma das primeiras publicações a registrar a arte Dada (performances, poesia sonora, colagens e ready-mades). A revista incluía colaborações de Louis Aragon, Tristan Tzara e Marcel Duchamp. Em 1921 publicou a revista Pilbaou-Thibaou, na qual anunciava a morte do Dadaísmo, ao mesmo tempo que se aproximava dos surrealistas. Paralelamente à sua produção artística, Francis Picabia publicou várias coletâneas de poemas.