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Autora: Muriel Pic
104 págs – 13×20 cm
ISBN 978-65-85570-18-3
Elegias documentárias, de Muriel Pic, têm o arquivo como ponto de partida para um deslocamento poético-especulativo sobre desastres que vão dos planos arquitetônicos do terceiro Reich ao massacre de povos ameríndios nos Estados Unidos, passando ainda pelos kibutzim em Israel. No olho do arquivo, o livro visita as ruínas das utopias humanas. De acordo com a autora, essas elegias “falam de uma experiência lírica, atmosférica, elementar dos documentos.” Optando por seguir o caminho do poema, a autora vai de arquivo em arquivo, polinizando o poema com a poeira da história. Divididas em três partes, “Rügen”, “Mel”, e “Orientação”, as elegias documentárias vão além do documento para entoar um canto lúgubre da humanidade nas suas guerras, desejos de dominação e práticas de extermínio. Eis o grande desafio de adivinhar o passado, pois quando a poeta chega, a verdade já está em ruínas. Diante do saber sensível das formas poéticas, cabe-nos viajar pelos desastres, pelo fôlego da elegia, essa forma fúnebre de canto que ilumina a distância entre ideal e vergonha, vontade e decepção, desejo e abandono. Publicado na França em 2016, o livro chega aos leitores brasileiros em tempos não menos conturbados.
Sobre a autora
Muriel Pic é escritora, autora de narrativas, poemas documentais, ensaios, filmes experimentais e colagens. Publicou, em 2010, As desordens da biblioteca, ensaio com montagens fotográficas (publicado no Brasil em 2017), Élégies documentaires, em 2016, e En regardand le sang des bêtes, em 2017. Affranchissements recebeu menção especial do Prêmio Wepler, em 2020, e L'Argument du rêve recebeu o prêmio Pierrette Micheloud, em 2022. Em 2023, publicou Dialogues des morts sur l'amour et la jouissance e L'Herbier de prision, de Rosa Luxemburg. Em 2025, Le dernier printemps de Rosa Luxembourg et autres poèmes dramatiques.