1 x de R$46,90 sem juros | Total R$46,90 | |
2 x de R$25,36 | Total R$50,72 | |
3 x de R$17,15 | Total R$51,46 | |
4 x de R$13,06 | Total R$52,23 | |
5 x de R$10,58 | Total R$52,91 | |
6 x de R$8,92 | Total R$53,54 | |
7 x de R$7,72 | Total R$54,04 | |
8 x de R$6,84 | Total R$54,75 | |
9 x de R$6,16 | Total R$55,43 | |
10 x de R$5,59 | Total R$55,88 | |
11 x de R$5,14 | Total R$56,57 | |
12 x de R$4,77 | Total R$57,27 |
Autora: Colette
Tradução: Jorge Henrique Bastos
Brochura – 13×20 cm – 156 págs
ISBN 978-65-85570-06-0
Era bissexual, apaixonou-se pelo enteado. E foi mimóloga. Viajou pela França com uma peça em que atuava com outra mulher e beijavam-se em palco; eram vaiadas e execradas em algumas cidades. Proust adorava-a. Jean Cocteau idem. Simone de Beauvoir considerava-a uma “monstra sagrada”. Julia Kristeva escreveu 3 tomos sobre ela. Foi diretora da Academia Goncourt, na maioria homens. Sua obra é composta por 3 volumes, na Plêiade. Ficou mundialmente conhecida pelo filme Gigi (com Audrey Hepburn), baseado em obra sua. Quando morreu, a igreja católica francesa se recusou a fazer as exéquias. Coube ao Estado francês homenageá-la. Nos 150 anos do seu nascimento, e 70 da sua morte, a escritora francesa, Colette, continua a arrebatar a admiração de gerações, sobretudo pela sua ousadia ao suplantar os preconceitos e impor a sua voz libertária. A Cobalto acompanha esse movimento e lança nova tradução do seu clássico, Querido (Chéri).
Sobre a autora
Nascida em 1873, Sidonie Gabrielle Colette arrebatou o sucesso com a série – Claudine –, escrita por ela, mas publicada sob a autoria do marido que a obrigava a escrever tais obras. Após se ver livre do casamento, aos poucos arrebatou a admiração e o respeito do público, já assinando com o nome que a tornou amplamente afamada, e a capacidade de romper tabus e desfazer preconceitos. Publicado em 1920, Querido (Chéri) segue essa característica ao tratar do tema da sedução amorosa entre uma cortesã de meia-idade e um jovem de vinte anos, e o retrato, por vezes irônico, que reproduz da sociedade francesa. Este livro já ganhou uma versão para o cinema, sob a direção de Stephen Frears (2010), com a atriz Michelle Pfeifer. E a vida da escritora foi reproduzida na cinebiografia, Colette (2018), com a atriz Keira Knightley encarnando a autora. Colette faleceu em 1954, em Monte Carlo, aos 81 anos. Apesar de ter sido consagrada pelo público, ainda após a sua morte foi alvo de intolerância, pois a igreja católica recusou celebrar o serviço religioso. Coube então ao Estado francês fazer-lhe as honras. “Às oito horas da noite, Colette falece em seu leito vislumbrando os jardins do Palácio Real. Após as homenagens do Estado, foi enterrada no cemitério Père-Lachaise. O cardeal de Paris, Feltin, escusara de fazer o rito católico”.